Tuesday, May 26, 2009

Festival de Músicas do Mundo (FMM) Sines 2009

Fogo de Artifício, 2008, FMM Sines, Mário Reis

O FMM é um dos melhores festivais de música do Mundo, celebrou o ano passado 10 anos de programação de qualidade e conta este ano com 39 artistas no seu cartaz.
Ficam aqui os concertos de música africana.


Porto Covo, Sábado 18 de Julho
Victor Démé (Burkina Faso) 21h30
Dele Sosimi Afrobeat Orchestra(Nigeria) 00h30

Porto Covo, Domingo, 19 de Julho
Wyza (Angola) 21h30
Dara J Family (Senegal) 00h30

Sines, Centro de Artes, Terça, 21 de Julho
Carmen Souza (Cabo Verde) 23h30

Sines, Av. Vasco da Gama, Quinta, 23 de Julho
Manecas Costa/Narf (Guiné Bissau/Galiza) 19h30

Sines, Castelo, Quinta, 23 de Julho
Chucho Valdes (Cuba) 23h00
Kasai Allstars (Congo) 00h30

Sines, Av. Vasco da Gama, Sexta, 24 de Julho
Njava (Madagáscar) 19h30

Sines, Av. Vasco da Gama, Sexta, 25 de Julho
Bibi Tanga et le Professeur Inlassable (Rep. Centro Africana/França) 19h30

Sines, Castelo, Sábado, 25 de Julho
James Blood Ulmer (USA) 21h30
Lee 'Scratch Perry' (Jamaica) 00h30
Speed Caravan (Argélia/França) 02h30

Programa aqui:
http://fmm.com.pt/programa/

Sunday, May 24, 2009

Feliz dia de África

Toca a ir celebrar hoje à noite ao Chapitô, boa Música.

E não esquecer um pensamento e um gesto pelo drama no Congo e no Sudão.

Obrigado, continente Mãe de todos nós.
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Thursday, May 7, 2009

Bamako de Abderrahmane Sissako

Filme de forte componente política e social, no qual um tribunal é instalado no pátio de uma casa em Bamako. Enquanto segue a vida quotidiana na casa, advogados e juízes fazem o julgamento das instituições financeiras internacionais. O filme cruza os testemunhos de cidadãos com a história económica de África. Com a bela actriz Aissa Maiga, inclui ainda um delirante western no Mali com Danny Glover.

Les Films du Losange, Archipel 33, Chinguitty Films e Mali Images, 2008, 118 min.
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Artes tradicionais africanas no Pátio da Galé


Formas e Energias
Colecção de Arte Africana de Eduardo Nery
29 Mar a 30 Jun
Páteo da Galé - Terreiro do Paço

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Máscaras, esculturas, cerâmicas, tecidos, peças de mobiliário e instrumentos de música, num total de cerca de 220 objectos, compõem a colecção de arte tradicional dos povos sub-saharianos, pertença do artista plástico Eduardo Nery. A selecção do coleccionador, no início determinada pelas características estéticas ou plásticas das peças, foi evoluindo para o equilíbrio entre valores estéticos e testemunhos de ordem cultural e funcional - função, simbologia ou pertença a este ou aquele grupo étnico de cada objecto. A exposição, comissariada pelo prof. José António B. Fernandes Dias, afasta-se da organização em grupos funcionais, norma neste tipo de colecções, preferindo os grupos estéticos relacionados com a Arte Ocidental: realismo e classicismo; cubismo e geometrização; surrealismo e fantástico; expressionismo; hieratismo e dinamismo. A mostra é complementada com fotografias da autoria de Eduardo Nery, nas quais recorreu a objectos da sua colecção com o propósito de exprimir e de reforçar o seu valor mágico e poético.
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Informações Úteis: Páteo da Galé
Telf: 210 312 700
Todos os dias: 11h-19h

Artigo original em:
http://www.agendalx.pt/cgi-bin/iportal_agendalx/E0006366.html?area=Exposi%E7%F5es&tabela=exposicoes&genero=&datas=&dia=&mes=&ano=&numero_resultados=

Voz do Operário, Sábado dia 9 de Maio

A melhor música africana que se ouve em Lisboa passa por estas iniciativas da comunidade da Guiné Bissau em Lisboa, desta vez numa verdadeira casa da cultura que nos presenteou, apenas por exemplo, com um ciclo de cinema dedicado a Roberto Rossellini.

No Sábado, segundo me diz a experiência por volta das 20h, apesar da sala estar reservada a partir das 17h.

Um conto de Francisco Silva Dias intitulado Zona J:
http://www.vozoperario.pt/cultura/136-cultura/194-um-conto-de-francisco-silva-dias.html

Friday, May 1, 2009

Odetta morreu em Dezembro de 2008 com 77 anos.

Ícone da música popular dos EUA, Odetta morre aos 77 anos

Odetta in 2004
Odetta tornou-se uma estrela da música folk nos anos 50

A cantora folk norte-americana Odetta, militante dos direitos civis e uma importante influência sobre Bob Dylan, morreu aos 77 anos.

Nascida com o nome de Odetta Holmes em Birmingham, Alabama, esta cantora de formação clássica deu vida a canções de escravos e canções folk através da sua voz poderosa.

Tornando-se uma estrela da música folk nos anos 50, Odetta influenciou Bob Dylan assim como Harry Belafonte e Joan Baez.

Apesar de estar confinada a uma cadeira de rodas, Odetta realizou 60 concertos nos últimos dois anos.

Cantora dos direitos civis

Morreu de doença cardíaca na Terça no Lennox Hill Hospital em Nova Iorque. Tinha dado entrada no hospita há três semanas antes de sofrer uma paragem renal, segundo o seu manager Doug Yeager.

Construiu a sua reputação ao interpretar canções cantadas por gente comum - donas de casa e trabalhadores, assim como canções de prisão e espirituais dos escravos das plantações.

A primeira coisa que me atraiu para a canção folk foi a Odetta
Bob Dylan em 1978

"O que a distinguiu desde o início foi o cuidado meticuloso com que ela tentou recriar o sentimento das suas canções folk," escreveu a revista Time em 1960. "Para entender as emoções de um condenado numa canção de prisão, tentou uma vez quebrar pedras com um martelo."

Tendo gravado vários discos, Odetta ficou mais conhecida nos EUA por ter participado na Marcha pelos direitos civis em 1963 para Washington, onde cantou "O Freedom".

Odetta in the 1960s
Odetta participou na Marcha de 1963 para Washington

In a 1978 interview, Bob Dylan said: "The first thing that turned me on to folk singing was Odetta."

Numa enrevista de 1978, Bob Dylan disse: "A primeira coisa que me atraiu para a canção folk foi a Odetta."

Acrescentou que encontrou "algo apenas vital e pessoal" quando a ouviu pela primeira vez, e que a sua música o convenceu a trocar a sua guitarra eléctrica por uma acústica.

Nomeada pela primeira vez para um Grammy em 1963, Odetta recebeu mais duas nomeações na parte posterior da sua carreira - um em 1999 e o terceiro em 2005.

Em 1999 foi agraciada com a National Medal of the Arts. O Presidente Bill Clinton disse que a sua carreira mostrara "a todos que as canções têm o poder de mudar o coração e mudar o mundo".

Nascida em 1930 no Alabama, foi viver para Los Angeles com a idade de seis anos. Depois de o pai ter falecido, adoptou o apelido do seu padrasto, Felious. Treinada por um professor de música que a viu a cantar depois das aulas, a cantora de formação clássica descobriu a música folk na sua adolescência.

Numa entrevista de 1963 do Washington Post, afirmou que o cantar e o dançar tinham nascido do "medo de Deus, medo que o sol não regresse, muitas coisas. Penso que se desenvolveu como uma forma de culto ou para apaziguar algo... O mundo não melhorou, e então há sempre muito sobre o que cantar."

Odetta ainda tinha actuado em Outubro e tinha expressado a sua vontade em cantar na inauguração presidencial de Barack Obama.

Tem um filho e uma filha vivos.

Artigo original, em inglês:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/7762521.stm