Saturday, August 22, 2009

Exposição África: Diálogo Mestiço, no Pátio da Galé

Depois do café no Martinho, acompanhado por um pastel de nata que não tem par que eu conheça, rumo ao Pàtio da Galé, para ver a exposição da coleçao de arte tribal de José de Guimarães, procurando fugir a dois preconceitos, o da comparação com a anterior colecção com Eduardo Nery, e o relativo à sua obra plástica.
A exposição está organizada por tribos, perfeitamente defensavel, já é menos o facto de nenhuma peça ter sequer uma etiqueta, o que torna difícel a identificação da suposta origem geográfica das peças, principalmente nas vitrines para além de privar o visitante de informação mínima sobre objectos de uma cultura distante.
Destaco os bronzes ou estátuas em ligas de bronze do Benim, reino com laços antigos com Portugal, um grupo belíssimo de minkisi (fetiches) de povos vizinhos do final do rio Congo bem conservados apesar de terem materiais frágeis e pigmentos na sua composição, duas estátuas Bamileke quase em tamanho real de figuras fradentadas, talvez antepassados, uma estátua Bambara em que os membros e o tronco parecem constituídos por vértebras ou as marcas do tronco das palmeiras e dois cavaleiros Dogon.
As peças Nok e Bura deviam ter datação ou alguma informação sobre a sua origem, dado tratarem-se de civilizações antigas.
A exposição é gratuita portanto são necessárias outras desculpas para não vir. Àgradecimentos à Câmara de Lisboa e ao Sr José de Guimarães.


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