A água une. Das margens do Niger e do Congo, mesmo junto ao rio S. Francisco que desemboca no grande delta do Mississipi. Na corrente da música. Ou do trabalho ao sol impiedoso. Queimadas e desbaste de savana, trabalho nas plantações de cana de açúcar ou campos de algodão. Tem que se cantar senão vida fica muito triste, como dizia um senhor cabo-verdiano.
No outro dia regressava da praia, com o corpo quente do sol, luz do fim do dia e o espírito de Gil Scott-Heron entra pela radio. Jose James com "Park Bench People" fazendo uma versão de um original dos Freestyle Fellowship de 1993, no disco "Dreamer" de 2008 . O cúmulo do bem estar despreocupado a acordar com a benevolência comprometida do soul.
Para conhecer Gil Scott-Heron, "The Revolution will not be Televised" (1971).
Last Poets em "Niggers are scared of the revolution" com discurso de Malcom X, de "The Last Poets"(1970)
E por último Linton Kwesi Johnson, "Five Nights of Bleeding".
São o que resta dos trovadores medievais que cantavam em provençal, poucas vezes à janela das raparigas que os castelos eram altos e os arqueiros certeiros. O estilo é soul e hip-hop para os distraídos. Se quisermos ser ainda mais claros é esta a poesia que chega à gente.
Showing posts with label Revolution. Show all posts
Showing posts with label Revolution. Show all posts
Monday, May 26, 2008
Subscribe to:
Posts (Atom)