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Sunday, August 9, 2009

Quem sai a seu Jair não degenera



Imagem de musicodobrasil.com.br.

Os discos que Jair Rodrigues gravou com Elis Regina, 3 LPs ao vivo sob o título "Dois na Bossa", tiveram tanto sucesso que teve direito a show musical de televisão na TV Record com o nome de "Fino da Bossa". Um ano antes em 1964, tinha gravado "Deixa isso pra lá" considerada uma música precursora do rap pois tem uma parte falada com uma batida por trás.
Tem agora um disco novo, Festa para um Rei Negro, gravado ao vivo em S. Paulo, comemorativo de 50 anos de carreira.
Aqui fica "Deixa isso pra lá" e algo mais.




Mas a história não acaba aqui, pois seus filhos Jair de Oliveira (Jairzinho) e Luciana Mello já dão que falar no Brasil, e têm uma carreira de vento em popa.
Aqui os temos em versões acústicas.

Luciana com "Na veia da Nêga".


Jair Oliveira com "Simples Desejo", que a irmã também interpreta.



Fontes:
Blog da Livraria Cultura
http://cultura.updateordie.com/
Clique Music
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/jair-rodrigues.asp

Wednesday, July 29, 2009

A Bossanova de Ruy Castro


1958. Elisete canta, João toca violão, Tom e Vinícius composeram. 50 já cá cantam.

Eu confesso que já quiz falar aqui do Brasil um monte de vezes.
Mas intimida, abrir o livro sobre uma super-potência mundial musical onde cada habitante é um livro de canções andante.
Mas o problema maior é geral e de fundo: é que Brasil não é para principiante!
É um país que de Norte a Sul tem dezenas de estilos e tradições musicais.
Só o Rio tem choro, tem samba, tem bossanova, tem funk carioca, tem congo, tem jongo, tem Tim Maia...
Mas temos que começar por algum lado, e começamos por uma boa notícia.
O escritor mineiro Ruy Castro, cronista da Bossanova e dos seus lugares e gentes do Rio, está ao leme de uma colecção de CDs, editado nas comemorações dos 50 anos da Bossanova pela Folha de S. Paulo em 2008 e agora distribuída pelo Jornal Público.
É ele o autor do livro "Chega de Saudade", uma referência para os amantes da Bossanova e das boas histórias da música.
É uma ocasião única para conhecer vozes menos conhecidas deste lado do Atlântico como a Sylvinha Teles ou a Maysa e compositores fundamentais como João Donato, Carlos Lyra ou Marcos Valle.
Vale a pena acrescentar que os discos de alguns destes autores são de difícil acesso mesmo no Brasil.
Os CDs vêm com abundantes textos do Ruy Castro e fotografias da época do seu acervo pessoal e de outros arquivos assim como uma Bibliografia e Discografia para cada um dos doze nomeados.
Ao ouvir as composições do Maestro António Carlos Jobim, com sua sofisticação melódica misturada com a naturalidade do sabiá, tenho a certeza que estamos perante uma genialidade apenas equiparável aos grandes mestres do Great American Songbook. A música do século XX com a sua capacidade de por as notas a hesitar, gritar e surpreender camuflada nessas melodias doces como animais da floresta atlântica. Descobrir esses detalhes do erudito no popular, é sentir essa simbiose de estilos de todo o Brasil, de todas as Américas e da Europa que convergiu no Rio daquela época para dar origem a uma música universal como poucas.
No meio do contentamento os protestos discretos pela falta da Dolores Duran.
Bem-vindos à Grande Música Brasileira.
Se não comprar ao Sábado peça emprestado que é legal.

(Dedicado ao Maurinho que comigo partilhou tantas estórias e letras.)

Friday, March 27, 2009

2ª Bienal de Culturas Lusófonas

Mapa da Lusofonia ( Imprensa Nacional Casa da Moeda).


Decorre de 11 de Março a 15 de Abril a Bienal de Cullturas Lusófonas no Centro Cultural Malaposta.

Depois de enxugarem as lágrimas do que já perderam, ainda podem assistir a:
Teatro - 27 Março, 21h30 -29 Março, 16h - Chuva Pasmada, Mia Couto (Moçambique)
Cinema - 1 de Abril, 21h30 - Curtas Inéditas Angolanas (Angola)
Teatro - 2 de Abril, 21h30 - Que Mistérios tem Clarice (Brasil)
Teatro/Poesia - 2 de Abril, 22h00 - Ela uma vez, Poesia em Cena
Teatro - 3 de Abril, 21h30 - Calendário da Pedra (Brasil)
Cinema - 4 de Abril, 18h00 - Angola, Histórias da Música Popular + Kuduro, O Fogo no Musseque (Angola)
Música - 4 de Abri, 21h30l - Tributo a Tom Jobim (Portugal)
Música - 5 de Abril, 16h - Sol(t)o de Victor Gama, Pangeia Instrumentos (Portugal)

http://www.malaposta.pt/

Com o apoio da Câmara Municipal de Odivelas.
Agradecimentos ao Sector Cultural da Embaixada de Angola pela informação prestada.

Sunday, April 27, 2008

Maio em Lisboa, entre Bamako e o Rio

Os dois países musicalmente mais importantes do Mundo, o Brasil e o Mali, marcam presença na Cidade Branca, esperemos que cada vez mais preta, em Maio.
Na Culturgest, no Grande Auditório, actua o virtuoso da kora Toumani Diabaté, dia 30 de Maio. A kora é um instrumento da África Ocidental de 21 cordas com um som entre o alaúde e a harpa. Recentemente lançou The Mandé Variations (2008, World Circuit), um álbum a solo. Recomenda-se vivamente Djelika, de (2002, Hannibal) em trio com Bassekou Kouiaté (ngoni) e Keletigui Diabaté(balafon). Oportunidade para conhecer um país com uma rica história musical que remonta ao século XII.
Já agora como uma parte dos primeiros habitantes da Bahia eram malianos, vem aí a filha de um ilustre bahiano, que por acaso ajudou a criar a bossa nova, nativo de Juazeiro, Bebel Gilberto de seu nome. Vem apresentar o seu terceiro disco, Momento (2007, SonyBMG). Nos dias de sol o Tanto Tempo(2000, Ziriguiboom) continua a rodar no meu hi-fi, e se você conseguir manter o mau humor depois de ouvir Bananeira (Gilberto Gil/João Donato), seja realista e desespere , ams não deixe de reparar na produção que inclui uma parte de instrumentos de sopro genial.
Toumani, 30 de Maio, Culturgest
Bebel, 13 de Maio, Aula Magna