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Friday, April 2, 2010

Festi-Angola dia 10 de Abril no Pavilhão Atlântico em Lisboa



O festival contará com mais de 30 artistas e terá a duração aproximada de 8 horas.
De Angola, Elias Dya Kimuezo, Carlos Burity, Paulo Flores, Bangão, Yuri da Cunha, Eduardo Paim, Yola Semedo, Heavy C, Pérola, Matias Damásio, Ary e Afroman.Terá ainda a participação de Anselmo Ralph, Kalibrados, Big Nelo, Army Squad, Bruno M, Dog Murras, os Vagabanda, Sebem, Banda Chamavo, Sabino Henda, Konde, Caló Pascoal, os Irmãos Verdades, o grupo de dança Kilandukilo e a orquestra infantil Capossoca Selsiu Mambo.
Convidados de Cabo-Verde Tito Paris, Grace Évora,  de Portugal Paulo de Carvalho e Sam The Kid.

Fonte: Angop

Monday, August 3, 2009

Agosto de 2009 no CCB: África


Seun Anikulapo Kuti, filho de Fela, canta e bem. Imagem de cargo-london.com.

No Centro Cultural de Belém, na parte do programa Outros Mundos em Belém dedicada a África vamos ter em Agosto:

21 de Agosto, 22h - Dança - P.I. (Pays), Julie Dossavi (Praça do Museu, gratuito)
21 de Agosto, 21h - Cinema - Xala de Ousmane Sembene, do Senegal (Auditório Eduardo Prado Coelho, gratuito)
22 de Agosto, 22h - Música - Etran Finatawa, do Níger (Praça do Museu, gratuito)
23 de Agosto, 21h - Cinema - Ceddo de Ousmane Sembene, do Senegal (Auditório Eduardo Prado Coelho, gratuito)
23 de Agosto, 21h - Cinema - Sankofa de Haile Gerima, da Etiópia (Auditório Eduardo Prado Coelho, gratuito)
28 de Agosto, 21h - Dança - Waxtaan (Auditório Principal, barato)
29 de Agosto, 21h - Música - Seun Kuti, da Nigéria (Auditório Principal, barato)
30 de Agosto, 21h - Cinema - Adwa, An African Victory de Haile Gerima, da Etiópia (Auditório Eduardo Prado Coelho, gratuito)

Informação nas secções respectivas em:
http://www.ccb.pt/sites/ccb/pt-PT/Pages/default.aspx

E funkémemubom, da Nigéria, com Seun Kuti bem acompanhado.

Friday, March 27, 2009

2ª Bienal de Culturas Lusófonas

Mapa da Lusofonia ( Imprensa Nacional Casa da Moeda).


Decorre de 11 de Março a 15 de Abril a Bienal de Cullturas Lusófonas no Centro Cultural Malaposta.

Depois de enxugarem as lágrimas do que já perderam, ainda podem assistir a:
Teatro - 27 Março, 21h30 -29 Março, 16h - Chuva Pasmada, Mia Couto (Moçambique)
Cinema - 1 de Abril, 21h30 - Curtas Inéditas Angolanas (Angola)
Teatro - 2 de Abril, 21h30 - Que Mistérios tem Clarice (Brasil)
Teatro/Poesia - 2 de Abril, 22h00 - Ela uma vez, Poesia em Cena
Teatro - 3 de Abril, 21h30 - Calendário da Pedra (Brasil)
Cinema - 4 de Abril, 18h00 - Angola, Histórias da Música Popular + Kuduro, O Fogo no Musseque (Angola)
Música - 4 de Abri, 21h30l - Tributo a Tom Jobim (Portugal)
Música - 5 de Abril, 16h - Sol(t)o de Victor Gama, Pangeia Instrumentos (Portugal)

http://www.malaposta.pt/

Com o apoio da Câmara Municipal de Odivelas.
Agradecimentos ao Sector Cultural da Embaixada de Angola pela informação prestada.

Tuesday, March 17, 2009

Coisas para ouver em Março e Abril

Música: Ferro Gaita, Cabo Verde
Onde: Voz do Operário
Quando: Sábado, 21 de Março, 22h
Porquê ir: Funaná a rasgar, mas não só, também se espera algum Batuque e Tabanka, por uma banda emblemática de Cabo Verde que vem apresentar o novo CD Cidade Velha.

Música: Lenine, Brasil
Onde: Aula Magna
Quando: Domingo, 22 de Março
Porquê ir: um dos melhores cantores brasileiros ao vivo, que encanta pelas letras simples e eficazes.

Música: Ópera Crioulo de Vasco Martins
Onde: CCB
Quando: 27 de Março, 21h
Porquê ir: Oportunidade de conhecer o compositor clássico cabo-verdiano mais conceituado. Direcção artística de António Tavares.

Música: Buraka Som Sistema, Buraca (e outros)
Onde: Aula Magna
Quando: 4 de Abril
Porquê ir: ir refrescar os ouvidos e ter como bónus Cool Hipnoise, X-Wife, Klepht, Fingertips e doismileoito.

Música: Paulo Flores, Angola
Onde: Cinema S. Jorge
Quando: 9 de Abril
Porquê ir: As amostras que passam do triplo disco de comemoração de 20 anos de carreira soam a blues e jazz caldeado com África e o inevitável semba, mmmmhhhh, saboroso.

Já agora podem apanhar os Macaco do Chinês (Reboleira) nas FNACS e preparem-se para o disco que vem aí.

Thursday, November 20, 2008

André Cabaço na Fábrica Braço de Prata

Imagem de raizeseantenas.blogspot.com.


Sexta-feira, dia 21 Novembro André Cabaço ao vivo na Fabrica Braço de Prata às 23h30.

O elenco será André Cabaço, Guitarra e Voz, Mick Trovoada, Percussão, Kissange e Voz e Ndu, Percussão, Marimba e Voz

Fabrica Braço de Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1

www.bracodeprata.org

Wednesday, November 19, 2008

Cesária Évora: Concerto Único

Imagem de caboindex.com.


Chamam-lhe a diva dos pés descalços. Por uma razão simples: é uma diva que canta de pés no chão. No S. Jorge, dia 26, para apresentar o disco Rádio Mindelo.
Este disto contém gravações de 1960, de uma Cesária Évora com 20 anos e uma voz fresca e ágil.

Wednesday, November 12, 2008

Biografia Miriam Makeba

Imagem de www.wijsf.com

Artigo original da BBC.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7719318.stm

Durante a sua vida Miriam Makeba, que morreu aos 76 anos de idade, chegou ao pico do sucesso internacional e caiu em baixios trágicos muitas vezes.

"Num momento estou a jantar com presidentes e emperadores; no seguinte estou a pedir boleia", disse a um entrevistador em 2000.

A cantora de clubes de Joanesburgo tornou-se numa voz da luta anti-apartheid na África do Sul.

Apesar de ter dito muitas vezes que as suas canções não eram políticas~, pagou um preço elevado pelo seu activismo.

O governo Sul-Africano cancelou o seu passaporte, enviando-a para um exílio de 31 anos.

Depois da sua ligação com Stokely Carmichael em 1968, um líder dos radicais Panteras Negras (Black Panthers), as editoras de discos Americanas abandonaram-na e a sua agenda de concertos cancelada.

"Eu apenas disse ao mundo a verdade, e se a verdade se converte em política eu não posso fazer nada ácerca disso,", disse ela ao sítio cultural Salon.com em 2000.

Peguei no meu passaporte. Tinha sido carimbado 'Inválido'. Fizeram-no, disse a mim mesma. Exilaram-me.
Miriam Makeba
A sua carreira foi também frustrada por uma gestão financeira pobre, o que significou que ela teve que continuar a actuar independentemente do que estava a acontecer na sua vida.

Ela dizia que ao podia cancelar concertos - em 1998 ela ão compareceu ao funeral do Sr. Carmichael na Guiné por causa dos seus compromissos musicais.

Sucesso

Nasceu em 1932 em Joanesburgo filha de um sangoma ou curandeiro tradicional.

O seu pai morreu quando ela tinha seis anos.

Nos anos 50 cantou com bandas de jazz de townships (bairros na África do Sul para não europeus) mas não ganhou grande dinheiro a tocar em clubes e bares.

MIRIAM MAKEBA
1932: Nascida em Joanesburgo, África do Sul
1959: Estrela da ópera jazz King Kong e do filme anti-apartheidCome Back, Africa, conhece Harry Belafonte
1962: Actua na festa de aniversário do Presidente Kennedy
1960: Impedida de regressar à África do Sul
1963: Testemunha contra o apartheid nas Nações Unidas
1966: Torna-se a primeira mulher Africana a ganhar um prémio Grammy
1968: Casa com o Black Panther Stokely Carmichael e muda-se para a Guiné
1974: Actua no aquecimento do combate de boxe Rumble in the Jungle entre Mohammed Ali e George Foreman
1985: Muda-se para Bruxelas depois da morte da sua filha
1990: Regressa à África do Sul depois de um pedido pessoal de Nelson Mandela
2005: Inicia uma "digressão de despedida" á volta do mundo que dura três anos
2008: Morre em Caserta, Italy depois de um concerto, com 76 anos
Apesar de ser uma artista que gravava discos com sucesso, nunca recebeu royalties dos seus discos.

No início da sua carreira, ela e a sua banda estiveram envolvidos num acidente de automóvel e a polícia apenas socorreu as vítimas brancas do outro automóvelm deixando-a a ela e aos seus colegas de banda na estrada, dos quais três morreram.

O único dinheiro vinha das digressões em África, actuando em clubes de jazz da Rodésia (Zimbabué) ao Congo Belga (República Democrática do Congo).

Só em 1959 é que o mundo reparou nela.

Ela interpretou um papel principal num musical negro ácerca da lenda Sul-Africana do boxe Ezekiel "King Kong" Dlamini.

"Foi a única vez que a minha mãe me viu em palco," disse ao amigo e jornalista Gamal Nkrumah em 2001.

"A certa altura da peça eu sou estrangulada e a minha mãe salta do seu lugar e grita: 'Não. Não te vais safar com um assassínio. Não podes fazer isto à minha filha.' Amigos explicaram-lhe que aquilo não era real - que estávamos a representar. Mas ela fez um escândalo. Toda a gente estava embaraçada. No palco fiquei com o coração nas mãos."

No eleco estava também o trompetista Hugh Masakela, que se tornaria o seu terceiro marido anos depois quando estavam ambos no exílio nos EUA.

O seu primeiro marido foi um polícia Sul Africano, de quem ela se divorciou por causa da sua violência. Também casou com outro músico, Sonny Pillay, durante a sua estadia em Inglaterra.

No mesmo ano ela protagonizou o drama-documentário anti-apartheid Come back, Africa, ácerca das vidas dos trabalhadores migrantes que viviam nas townships de Joanesburgo.

Foi filmado na área de Sophiatown, bairro de Joanesburgo, parcialmente com câmeras escondidas e parcialmente sob o pretexto de ser um filme sobre música de rua.

O filme foi levado secretamente da África do Sul e mostrado no festival de cinema de Veneza, e ela teve autorização para ir assistir à estreia.

De Veneza viajou com o Sr Masakela para Londres.

Foi aí, enquanto cantava no programa de rádio da BBC 'In Town Tonight' (Na cidade esta noite) que Miriam Makeba encontrou Harry Belafonte, que lhe abriria a estrada do estrelato mundial.

Os anos dos EUA

Tornou-se um êxito maciço nos EUA. As pessoas enchiam os seus concertos e ela actuava rodeada de estrelas.

A sua combinação de ritmos Africanos e jazz em canções como Pata Pata atraíam quer as audiências mais convencionais quer as pessoas mais sofisticadas do jazz.

Em 1962 actuou na lendária festa de aniversário do Presidente dos EUA John F. Kennedy, onde Marilyn Monroe cantou Happy Birthday.

Deves tentar ser não um tornado - mas sim um submarino
Harry Belafonte
Mas o governo Sul Africano tinha ripostado pelo seu papel em Come Back, Africa.


Em 1960 descobriu que não a deixavam ir a casa assistir ao funeral da sua mãe.

"O homem na secretária pegou no meu passaporte. Não me disse nada. Tomou o carimbo e bateu com ele. Depois foi-se embora. Eu peguei no passaporte. Estava carimbado "Inválido". 'Fizeram-no.' disse a mim própria. 'Puseram-me no exílio," disse ela em 2001.

Ficou chocada com as tensões raciais que encontrou na América dos anos 60, e chamou-lhe "apartheid com outro nome".

Mas Harry Belafonte aconselhou-a a assumir um papel menos confrontacional no movimento dos direitos civis.

"Ele foi um bom professor e tomou conta de mim,", disse ao Guardian este ano.

"Ele disse: 'Tens um talento tão grande, deves tentar ser, não um tornado - mas sim um submarino. Foi um bom conselho quando me encontrei a falar no Comité Contra o Apartheid das Nações Unidas e depois na Assembleia Geral das NU."

Mas a sua relação com o revolucionário Stokely Carmichael acabou com a sua carreira nos EUA.

Outro Exílio

Foram para a Guiné onde o Presidente Sekou Touré lhe deu uma casa e lhe pagava um salário para que ela escrevesse e actuasse.

Também trabalhou como representante das Nações Unidas para a Guiné durante muitos anos, e por isso recebeu o prémio Dag Hammarskjold da paz em 1986.

Nessa altura, atormentada pela dor da morte da sua única filha Bongi, em 1985, deixou a Guiné e mudou-se para Bruxelas. A sua relação com o Sr. Carmichael tinha terminado em 1973.

Bongi morreu ao dar à luz um nado-morto mas a Sra Makeba tem dois outros netos, Nelson Lumumba Lee e Zenzi Monique Lee, e três bisnetos Lindelani, Ayanda e Kwame.

Em 1990 regressou à África do Sul pela primeira vez depois de Nelson Mandela lhe ter pedido para voltar.

Com o avançar da idade "Mama Africa", como ela era conhecida, começou a sofrer de osteoartrite e falta de ar.

Começou uma "digressão de despedida" em 2005, antes de se retirar, mas alongou-se por mais três anos.

"Toda a gente continua a telefonar e a dizer: 'Tu não te vieste despedir de nós,", disse a um estrevistador em Maio.

Artigo original da BBC.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7719318.stm


Monday, November 10, 2008

Faleceu Mama Africa

Imagem de saharanvibe.blogspot.com.

Miriam Makeba, a cantora Sul-Africana, faleceu ontem, aos 76 anos, num teatro de Nápoles depois de actuar num concerto em apoio de Roberto Saviano, escritor ameaçado de morte pela máfia. Uma mulher de grandes causas, até ao seu derradeiro dia.

(Notícia RDP África)

Saturday, November 8, 2008

Concerto no Chapitô - 9 de Novembro 2008


Domingo não percam ao vivo no Chapitô, Felipe Santo e Mick Trovoada entrada livre
as 22h.Com reportório de originais do Felipe e recolha da musica de S.Tomé e Principe dos anos
60/70.

O Chapitô fica na Rua Costa do Castelo 1-7.

Felipe santo- Voz,Guitarra e percussão
Mick Trovoada -Percussão e voz

Recordo com saudade os bons tempos passados no Grafitti Café em Olival Basto.
Selecção musical de gosto irrepreensível e boa comida.

CAL

Sunday, September 21, 2008

Soweto Gospel Choir

Cantam uma fusão entre gospel africano e música religiosa Ocidental, com influências de reggae e música popular americana.
Cantam em 8 línguas, incluindo Xhosa uma língua clique.
Este ano surpreenderam toda a gente ao ganharem um Grammy com o álbum "African Spirit" depois de de em 2007 terem feito o mesmo com "Blessed", na categoria Melhor Álbum de Música Tradicional.
Mais recentemente acompanham Peter Gabriel na canção "Down to Earth" da banda sonora do filme Wall*e.



Soweto Gospel Choir "The Lion Sleeps Tonight"




Fontes: BBC Africa on your street; Wikipedia; NPR Radio

Monday, September 15, 2008

Umshini wami, hino do ANC

Zulu
Umshini wami mshini wami (lead)
khawuleth'umshini wami (Follower)
Umshini wami mshini wami,
khawuleth'umshini wami
Umshini wami mshini wami,
khawuleth'umshini wami
khawuleth'umshini wami
Wen'uyang'ibambezela(Lead)
umshini wami, khawuleth'umshini wami(Follower)

English
My machine my machine Gun
Please bring my machine gun
My machine gun my machine gun
Please bring my machine gun
My machine gun my machine gun
Please bring my machine gun
Please bring my machine gun
You're pulling me back
My machine gun, Please bring my machine gun

Português
A minha metralha a metralhadora
Por favor a minha metralhadora
A metralhadora a metralhadora
Por favor a minha metralhadora
A metralhadora a metralhadora
Por favor a minha metralhadora
Por favor a minha metralhadora
Estás a mandar-me recuar
A metralhadora, Por favor a minha metralhadora

Jacob Zuma, provável futuro presidente da África do Sul, ao vivo.


(Letra retirada da Wiki)

Wednesday, August 20, 2008

Dia 30 de Julho faleceu Papa Wemdo



Considerado o pai da rumba Congolesa, morreu com 82 anos em Kinshasa, no Congo.
A sua música chamou primeiro à atenção nos anos 50 com "Marie Louise", que alguns Congoleses acreditavam podia acordar os mortos.
Wendo nasceu com o nome de Antoine Wendo Kolosoy na região Bandundu mas ficou orfão com nove anos de idade.
A morte de seus pais significou que ele foi cuidado por padres, até que ele os achou demasiado severos e partiu três anos depois, segundo a France-Press no comunicado do obituário.

O cantor começou a sua carreira como boxeador nos anos 40 e viajou nos Camarões e Senegal antes de fazer o seu primeiro disco em 1948.
A igreja Católica suspeitou que a sua canção "Marie Louise" tinha poderes satânicos e o cantor foi encarcerado por pouco tempo.
Nos anos 40 Wendo foi amigo do primeiro primeiro-ministro eleito legalmente no país Patrice Lumumba, mas este foi assassinado pouco tempo depois de tomar posse, no auge da Guerra Fria, em 1961, num plano de agentes dos EUA e Bélgica.
Quatro anos depois o chefe das Forças Armadas Joseph Mobutu tomou o poder e Wendo decidiu deixar de tocar música, citando razões políticas.
Mobutu foi expulso em 1997 e o pai do líder actual Joseph Kabila ajudou Wendo quando este recomeçou a sua carreira de gravações e concertos.
Um documentário sobre Wendo chamado On the Rumba River, feito pelo realizador francês Jacques Sarasin, foi lançado em Junho, e do qual mostramos o poster acima.
Assim para além dos gigantes da rumba congolesa dos anos 60 Tabu Ley Rochereau, Franco e Grand Kallé, ficamos a conhecer esta lenda que também já cantava e gravava muito antes da independência do Congo em 1960.

Fonte:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/7533358.stm

Saturday, August 2, 2008

Odivelas - Badim Clube Aniversário I

LIVE-BLOGGING
O Badim Clube (badim significa familia em mandinga) é uma organização de origem muçulmana que realiza estas festas com o duplo intuito de recolher fundos para o apoio caritativo dos mais necessitados assim como manter as tradições acessíveis às crianças.
Na sala ao lado enquanto a banda aquece, as pessoas juntam-se para uns comes e bebes com o colorido das roupas e vozes alegres das senhoras.
Tendo tido ocasião de observar as duas koras que vão entrar em acção antes do espectáculo, reparei que uma delas tinha 10 cordas de um lado, 11 do outro, ambas presas nos cavaletes verticais à caixa de ressonância, e duas no topo, entrelaçadas, que julgo terem um tom mais grave como duplo baixo.
Uma das koras não tinha cravelhas como as de uma guitarra mas sim tiras entrançadas de couro enroladas no braço que esticam as cordas por rotação.
Que grande show de música afro-mandinga esta gente está a cozinhar só de os ouvir a aquecer!
Primeira música instrumental com o line-up de bateria, djembé, teclados, baixo, guitarra solo e guitarra ritmo, em toada descontraída. Segunda música com guitarra solo do anterior agora a fazer um ritmo cerrado muito funk e o guitarrista mais velho a fazer um solo melódico hipnótico. Uma senhora de idade respeitável inaugura a dança com passo cadenciado e decidido.
Número de dança a passo acompanhado por Djembé e bateria em tom de marcha a acelerar com a subida ao palco e com os gritos a passarem ao público. As saias são em azul escuro e claro às riscas, com t-shirts brancas e cabelo amarrado com panos brancos e uns pendentes metálicos em estilo árabe. Cantado em mandinga. As mulheres invadem zona em frente ao palco. As canções continuem com a voz masculina a alternar com a voz feminina principal ou o coro feminino, ajudado o ritmo por um apito e pelo baixo endiabrado. E quando o djembé acelera há comoção e gritos, sim senhor.
Paragem e recomeço com Seco Camarâ a cantar. Dueto com Malamba Sissé. Pausa para discursos de agradecimento. 0h45

Festa em Odivelas 2 de Agosto 2008

Dia 2 de Agosto de 2008, pelas 20h, na Escola Secundária de Odivelas, o Badim Clube organiza uma festa do seu 17 Aniversário com os seguintes artistas:
Sadjo Jólô
Lassana-Sisoko
Babu Galiza
Baba Kanunte
Seco Camarâ
Ndara Sumano
Fanta Djabate
Malamba Sisse
Sambalâ Kanunte

Contacto: 965 860 977

Friday, July 18, 2008

FMM - Bassekou Kouyaté - Ngonis electrizam Sines




Ontem à noite, dia 17, na Casa das Artes em Sines, um grande concerto protagonizado por Bassekou Kouyaté e seus pares.
Já passava das 22h30 quando começou o concerto. Bassekou Kouyaté em ngoni apresentou-se com a sua mulher, Amy Sacko, dona de uma senhora voz, mais três ngonis e duas percussões, uma cabaça grande e uma pequena coberta pelo que julgo serem búzios e que produz um ruído de chocalho. Um dos percussionistas tocava às vezes também um pequeno tambor que segurava na axila, percutindo-o com a mão e com uma peça em forma de V que produz um som mais reverberante.
Os ngonis vieram em formas e feitios diferentes. Dois grandes, um tendo uma sonoridade próxima de um contrabaixo eléctrico e outro mais seco. Os dois pequenos, um deles tocado por Bassekou Kouyaté e outro por um jovem, o de Kouyaté mais acústico e o outro com um som mais encorpado e mais metálico. Um dos prazeres é escutar os quatro ngonis cada um com a sua sonoridade e função diferente em função da melodia.
Em relação ao disco Segu Blue, o concerto é movimentado e eléctrico, e é possível ver desfilar a tradição que vai da música tribal, às canções de trabalho dos escravos, aos blues ou ao funk.
O humor dos passos dos 3 ngonis restantes do quarteto com as suas coreografias, a delicadeza e a leveza dos gestos de Amy e a expressividade da cabeça de Bassekou durante os solos, muitos que nos dedicou, trouxeram ao concerto uma gentileza e um calor que bem circulou numa sala repleta.
Devido ao seu som delicado e com pouco volume sonoro, a amplificação permite que num ambiente de concerto e com uma plateia alargada ele tenha o mesmo impacto que uma guitarra apesar das suas pequenas dimensões.
Para mim o ponto alto foi quando Bassekou Kouyaté ficou sozinho no palco a tocar uma versão do clássico Poyi. Pensei que naquele momento algo da alma de Banzoumana Sissoko, um dos lendários griots do Mali e tocador de ngoni, pairava na sala. Provavelmente não mas abençoaria concerteza o seu neto que traz esta tradição renovada do ngoni ao mundo inteiro e a cultura do império Bamana.

Caso tenham curiosidade de saber um pouco mais sobre o ngoni, e ver Bassekou Kouyaté ao vivo: http://africalisboa.googlepages.com/ngoni

(imagens de egeac.pt, Festas de Lisboa 2007)

Sunday, July 6, 2008

Cool Jazz Fest - Mayra Andrade na Sexta

Imagem de caboindex.com.

Mayra Andrade, a autora do álbum Navega, actua dia 11 de Julho, às 22h, no Jardim do Marquês de Pombal em Oeiras.

Mais info em http://www.cooljazzfest.com/

Saturday, July 5, 2008

Friday, July 4, 2008

Comemorações da Independência de Cabo-Verde


No âmbito das comemorações da independência de Cabo-Verde, Gil Semedo apresenta o seu novo disco, Cabopop, orquestrado pelo mago Manu Lima, no Armazém C2 em Alcântara, dia 5 de Julho.
O ano passado houve festa de arromba na Cidade Universitária, que creio não se repetirá este ano.


Imagem de afrosom.com. Informação de Portal CVT

Thursday, June 26, 2008

Sambalá Kanuté na Voz do Operário dia 28, 21h30


Sábado, dia 28 de Junho pelas 21h30. Sambalá Kanuté, músico mandinga da Guiné-Bissau, com novo disco Kontelá.

Obrigado ao Umaro e www.gumbe.com.

Wednesday, June 25, 2008

Sambala Kanuté na Voz do Operário

Sábado, dia 28 de Junho pelas 21h30. Novo disco Kontela do músico mandinga da Guiné-Bissau.