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Sunday, November 8, 2009

Oumou Sangaré no CCB: Sábado, dia 14 de Novembro, 21h

Fotografia de Christine Jaspars.

Nasceu em 25 de Fevereiro de 1968 em Bamako, e ganhou o cognome do pássaro-cantor do Wassolou. Começou a cantar aos 5 anos e aos 13 já sustentava a família.
Mulher de negócios activa tem negócios na área da agricultura e venda de automóveis (existe um carro com o seu nome Oum Sang). É também proprietária do Hotel Wassolou onde costuma actuar.
Ganhou um prémio da Unesco em 2001, e foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade pela FAO em 2003 e nas suas músicas não se coibe de criticar o casamento de crianças, a poligamia e os problemas das mulheres tal como a desigualdade de direitos no casamento.

Tive a felicidade de assistir a um concerto desta senhora em 2007 em Sines onde a sua voz, a sua presença em palco, a simpatia e o empenhamento político demonstrado, deixaram o público rendido. Um grande músico emociona. Oportunidade também para ouvir o novo disco Seya, novo disco de originais depois de 6 anos de interregno e conhecer esta embaixadora do Mali e uma das responsáveis pela popularização do estilo Wassolou. Para além do talento todo é uma mulher belíssima. E está quase tudo dito.


Discografia:
Moussoulou(1991)
Ko Sira (1993)
Worotan (1996)
Oumou (2004)
Seya (2009)

Este ano já se falou dela aqui:
http://africalisboa.blogspot.com/2009/07/rainha-e-princesa.html

Esta é a sua página no MySpace:
http://www.myspace.com/oumousangare

Fontes: wiki.en, npr.org, afrik.com

Friday, October 30, 2009

Toumani Diabaté hoje no cinema S. Jorge em Lisboa



Imagem de eyeshotjazz.wordpress.com.



  • Quando: Dia 30 de Outubro, Sexta
  • A que horas: 22h
  • Quem: o grande mestre da Kora Toumani Diabaté
  • Onde: Cinema S. Jorge - Sala 1, Avenida da Liberdade, Lisboa
Para explorar um pouco deste músico essencial:

Sobre a Kora:

Informação por cortesia de Jorge Mendonça Oliveira.

Friday, July 18, 2008

FMM - Bassekou Kouyaté - Ngonis electrizam Sines




Ontem à noite, dia 17, na Casa das Artes em Sines, um grande concerto protagonizado por Bassekou Kouyaté e seus pares.
Já passava das 22h30 quando começou o concerto. Bassekou Kouyaté em ngoni apresentou-se com a sua mulher, Amy Sacko, dona de uma senhora voz, mais três ngonis e duas percussões, uma cabaça grande e uma pequena coberta pelo que julgo serem búzios e que produz um ruído de chocalho. Um dos percussionistas tocava às vezes também um pequeno tambor que segurava na axila, percutindo-o com a mão e com uma peça em forma de V que produz um som mais reverberante.
Os ngonis vieram em formas e feitios diferentes. Dois grandes, um tendo uma sonoridade próxima de um contrabaixo eléctrico e outro mais seco. Os dois pequenos, um deles tocado por Bassekou Kouyaté e outro por um jovem, o de Kouyaté mais acústico e o outro com um som mais encorpado e mais metálico. Um dos prazeres é escutar os quatro ngonis cada um com a sua sonoridade e função diferente em função da melodia.
Em relação ao disco Segu Blue, o concerto é movimentado e eléctrico, e é possível ver desfilar a tradição que vai da música tribal, às canções de trabalho dos escravos, aos blues ou ao funk.
O humor dos passos dos 3 ngonis restantes do quarteto com as suas coreografias, a delicadeza e a leveza dos gestos de Amy e a expressividade da cabeça de Bassekou durante os solos, muitos que nos dedicou, trouxeram ao concerto uma gentileza e um calor que bem circulou numa sala repleta.
Devido ao seu som delicado e com pouco volume sonoro, a amplificação permite que num ambiente de concerto e com uma plateia alargada ele tenha o mesmo impacto que uma guitarra apesar das suas pequenas dimensões.
Para mim o ponto alto foi quando Bassekou Kouyaté ficou sozinho no palco a tocar uma versão do clássico Poyi. Pensei que naquele momento algo da alma de Banzoumana Sissoko, um dos lendários griots do Mali e tocador de ngoni, pairava na sala. Provavelmente não mas abençoaria concerteza o seu neto que traz esta tradição renovada do ngoni ao mundo inteiro e a cultura do império Bamana.

Caso tenham curiosidade de saber um pouco mais sobre o ngoni, e ver Bassekou Kouyaté ao vivo: http://africalisboa.googlepages.com/ngoni

(imagens de egeac.pt, Festas de Lisboa 2007)

Tuesday, June 24, 2008

Festival Med em Loulé


Dia 28 de Junho - Amadou & Mariam, Mali

Dia 29 de Junho - Konono Nº1, Congo



Mais informação em http://www.festivalmed.com.pt/2008/.

A notícia veio da Cristina.

Friday, June 13, 2008

Festival de Músicas do Mundo - 17-26 Julho 2008

O Festival de Músicas do Mundo comemora 10 anos, a pedir rumagem com um cartaz cheio de qualidade. Esta é a nossa selecção.

Quinta, 17 de Julho - Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba, Mali - 22h00, Sines, Centro de Artes
Premiado nos BBC Radio 3 World Music Awards com Melhor Álbum do Ano e Categoria África. Esta formação é um quarteto de Ngoni (Ba significa grande) uma espécie de alaúde africano.

Sábado, 19 de Julho - Last Poets, EUA - 23h00, Porto Covo
Têm um vídeo algumas entradas abaixo no blog.

Quarta, 23 de Julho - Waldemar Bastos, Angola - 21h30, Sines, Castelo

Quinta, 24 de Julho - Orquestra Baobab, Senegal - 00h30, Sines, Castelo
Uma das orquestras fundamentais da música africana.

Sábado, 26 de Julho - Rokia Traoré, Mali -23h, Sines, Castelo
Dizem que é uma cantora excepcional, já ouvi em disco e não achei. Refiro-me apenas à musicalidade. Vou voltar a tentar.



Podem encontrar o programa completo em http://www.fmm.com.pt/

Sunday, April 27, 2008

Maio em Lisboa, entre Bamako e o Rio

Os dois países musicalmente mais importantes do Mundo, o Brasil e o Mali, marcam presença na Cidade Branca, esperemos que cada vez mais preta, em Maio.
Na Culturgest, no Grande Auditório, actua o virtuoso da kora Toumani Diabaté, dia 30 de Maio. A kora é um instrumento da África Ocidental de 21 cordas com um som entre o alaúde e a harpa. Recentemente lançou The Mandé Variations (2008, World Circuit), um álbum a solo. Recomenda-se vivamente Djelika, de (2002, Hannibal) em trio com Bassekou Kouiaté (ngoni) e Keletigui Diabaté(balafon). Oportunidade para conhecer um país com uma rica história musical que remonta ao século XII.
Já agora como uma parte dos primeiros habitantes da Bahia eram malianos, vem aí a filha de um ilustre bahiano, que por acaso ajudou a criar a bossa nova, nativo de Juazeiro, Bebel Gilberto de seu nome. Vem apresentar o seu terceiro disco, Momento (2007, SonyBMG). Nos dias de sol o Tanto Tempo(2000, Ziriguiboom) continua a rodar no meu hi-fi, e se você conseguir manter o mau humor depois de ouvir Bananeira (Gilberto Gil/João Donato), seja realista e desespere , ams não deixe de reparar na produção que inclui uma parte de instrumentos de sopro genial.
Toumani, 30 de Maio, Culturgest
Bebel, 13 de Maio, Aula Magna